Bem vindos ao blog "Desvendando LIBRAS"!!! Juntos iremos conhecer um pouco mais sobre a LIBRAS ou a Língua Brasileira de Sinais que é a segunda língua oficial do nosso país. Participe você também do blog e desvende essa língua maravilhosa :) Dicas, reportagens, vídeos, pesquisa, links, informação e muito mais!!! Seja nosso convidado nesta viagem! Abraços! :) Por Anna Tourinho
sábado, 20 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
sábado, 16 de maio de 2015
Fundado em 2001 por um grupo de surdos da Croácia, o The Association Theater, Visual Arts and Deaf Culture – DLAN (Udruga Kazalište, Vizualne Umjetnosti i Kultura Gluhih) tem como principal objetivo a promoção e a reafirmação das artes e culturas surdas. Para além do teatro, a organização – cujo nome, em croata, significa “palma da mão” – promove cursos de língua de sinais, oficinas de poesia gestual, signdance (dança com sinais), artes visuais, entre outros, firmando-se como um dos primeiros (e principais) grupos de teatro em Língua de Sinais Croata do país (a peça “The Planet of Silence”, então produzida pela companhia, ganhou destaque por seu ineditismo, há alguns anos). “DLAN estimula a criatividade e a autoestima das pessoas surdas, contribuindo também para a acessibilidade nas artes e nos eventos culturais” (fonte: site oficial). Com participações em numerosos congressos e festivais surdos, a trupe apresenta por toda a Europa (e por outros países do mundo) novas formas de se fazer teatro, em peças como “Big Brother”, “Pinokio”, “9 meses e 10 minutos”, etc.

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Artes
ARTES PLÁSTICAS
Produzidas por surdos e ouvintes, as Artes Surdas (em inglês, De’VIA – Deaf View/Image Art) trazem à tona alguns dos principais marcadores culturais das comunidades surdas: as línguas de sinais, o cotidiano surdo, os imperativos da experiência visual, a luta por direitos, as tensões e distensões com o “mundo ouvinte”, as bandeiras políticas e as práticas simbólicas, entre outros, costumam ser temas distintivos das obras De’VIA. Em diferentes suportes, (re)afirmam a experiência de ser Surdo, fazendo reverberar novas compreensões sobre a surdez (deafhood, deaf gain, deaf power, etc).
TEATRO
No Teatro Surdo, a língua de sinais não se apresenta como língua de tradução, mas ocupa, com toda a sua potência cênica, um papel central no texto dramatúrgico (comumente bilíngue). O uso de diferentes linguagens (da mímica, do teatro visual, da dança etc.) entrelaça-se à narrativa gestual em um rico caldeirão de experimentações estéticas, levadas a cabo por artistas surdos e ouvintes. Entre peças inéditas e releituras de espetáculos já consagrados, o Teatro Surdo tem cativado um numeroso público por todo o mundo.
POESIA
Poemas (e textos poéticos) criados ou traduzidos em língua de sinais. Rima, simetria, cadência, ritmo, equilíbrio, bem como o uso de neologismos, metáforas, morfismos, sinais-arte e classificadores, entre outros recursos expressivos da língua gestual, formam as bases da poesia em L.S. que, a cada dia, ganha mais e mais visibilidade nos circuitos literários surdos e ouvintes.
FILMES E CURTAS
Com “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, surdos e ouvintes de todo o mundo têm se dedicado a produzir vídeos em línguas de sinais. A cada dia mais bem roteirizados e finalizados, as produções surdas (sejam longas ou curta-metragens) começam a ganhar visibilidade, conquistando novos espaços nos circuitos culturais majoritários. Aos poucos, deixam os festivais específicos e se tornam mais uma opção – em língua gestual – para o espectador comum. Clique aqui para assistir a diferentes [filmes] (longa-metragens) feitos por, para ou sobre as comunidades e culturas surdas; ou clique aqui para assistir a vários [curta-metragens].
fonte:http://culturasurda.net/
O ideal de inclusão defendido pelas leis atuais prevê que todas as crianças frequentem a escola regular, e esta deve se fazer apta a recebê-las. Mas o que acontece quando a primeira língua dos alunos não for o português? Os surdos têm como primeira língua aquela com a qual se sentem mais à vontade, e que os ajuda a expressar melhor ideias e sentimentos: a língua de sinais brasileira (ou Libras). E é por isso que, em sua maioria, a comunidade surda - representada, entre outros órgãos, pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) em classes comuns, mas a existência de escolas bilíngues, com salas em que sejam ensinados a língua de sinais e o português escrito.
E já existem várias dessas escolas em todo o Brasil, embora ainda não suficientes para os jovens e crianças com surdez ou deficiência auditiva, que somam quase um milhão no país.
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+libras&es_sm
Bradesco na Reatec 2015
O Bradesco marcou presença na Reatech, mostrando o site totalmente acessível
Acessibilidade Bradesco: http://www.bradesco.com.br/html/prime/acessibilidade/
Em 2014 o Bradesco promoveu um chat em Libras na Reatech.
Lançamento do ProDeaf - startup pernambucana responsável pelas traduções do site do Grupo Bradesco para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) - apresenta o novo avatar 3D da instituição, a intérprete digital do Bradesco.
Durante o evento, os visitantes podem interagir em Libras, em tempo real, com a personagem desenhada exclusivamente para o Bradesco.
O chat interativo é parte de uma ação de marketing criada para apresentar o novo e exclusivo avatar aos usuários de Libras - o segundo idioma oficial do Brasil (http://ow.ly/rfuF7), usado por mais de 5 milhões de brasileiros. Isso porque, após a ReaTech, a intérprete digital do Bradesco passará a figurar nas páginas online acessíveis em Libras da instituição.
fonte:
http://www.revistaincluir.com.br/noticia-374_bradesco-promove-chat-em-libras-na-reatech
vídeo:
O Instituto SELI também marcou presença na Reatec 2015 e foi destaque com o video Beijinho no Ombro LIBRAS Ao Vivo! Marcelo Guti Reatech. Instituto SELI: iniciou suas atividades como Escola para Surdos no ano de 2002, autorizado para atender alunos surdos em Educação Infantil e Ensino Fundamental I com seguinte missão: ‘Formar e educar cidadãos surdos com consciência e capacidade crítica para atuarem na sociedade em geral e na comunidade de surdos permitindo, ao mesmo tempo, a livre expressão de suas individualidades’.
vídeo: Beijinho no Ombro LIBRAS Ao Vivo! Marcelo Guti Reatech
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Bilinguismo
Bilinguismo, o que é?
O bilinguismo é aplicado a quem é capaz de falar duas línguas, no universo dos surdos a primeira língua considerada natural é a língua de sinais, no Brasil a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. E em segundo lugar, teríamos o português escrito.
Quando aprender a LIBRAS?
O ideal é aprender ainda na infância, o mais precocemente, pois este é o período mais propício ao aprendizado. Sabe-se que muitas crianças surdas são filhas de pais ouvintes, o que dificulta esse primeiro contato. Porém, é de suma importância que neste caso, os pais incentivem as crianças a ter contato com outras crianças e adultos surdos, para que se promova essa interação e identidade da criança surda
Por que aprender a LIBRAS?
A LIBRAS possui todas as características de uma língua oral, sendo inclusive processada no mesmo meridiano cerebral onde são processadas as línguas orais de uma pessoa ouvinte. O aprendizado da LIBRAS auxiliará no correto desenvolvimento motor e cognitivo da criança, sem que aconteça prejuízos em relação à uma criança ouvinte. Com a LIBRAS, o surdo consegue se comunicar plenamente, expressar sentimentos, conceitos abstratos, enfim se sente parte integrante da sociedade.
A LIBRAS é uma tradução literal do português?
Não. A estrutura gramatical da LIBRAS é diferente do português escrito e falado. Por isso, o surdo deve aprender primeiro a LIBRAS que é a sua língua natural e só depois aprender o português escrito.
Além disso, pode-se encontrar certa dificuldade do aluno surdo em acompanhar a leitura e escrita em português, justamente pelas diferenças que existem entre as duas línguas.
Outros países adotam o Bilingüismo?
Sim. França, EUA, Suécia são países que adotam o bilingüismo.
Oralismo, o que é?
Muito comum nos anos 60, o oralismo é uma linha de pensamento que acredita que o surdo deve aprender a linguagem oral para se comunicar, o que supõe a leitura labial.
O que é preciso para um surdo ser oralizado?
A oralização exige muito treinamento, acompanhamento fonoaudilógico e apoio familiar. Por ser um processo longo, recomenda-se também o seu início precocemente.
Existe alguma desvantagem do oralismo?
Diferentemente do surdo que utiliza a língua de sinais, o surdo oralizado pode não ter contato com a cultura e comunidade surda, o que leva a não construir plenamente sua identidade e podendo apresentar dificuldades de integração na sociedade. Anna Paula Torres Tourinho
Livro estimula brincadeiras para crianças com deficiência
Publicado pelo Instituto Mara Gabrilli (IMG), o livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos” será lançado durante a Reatech, em São Paulo, com uma série de oficinas para pais e educadores.
Oficinas Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos - Para lançar o livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos”, o Instituto Mara Gabrilli (IMG), promove uma série de oficinas, na Reatech - Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que acontece em São Paulo, entre 9 e 12 de abril. Elas acontecem uma vez por dia, nos dias 10 a 12 de abril das 15 às 17 horas. Durante as oficinas a terapeuta ocupacional Andréa Rossettini, consultora na elaboração do livro, dará dicas de adaptação de brinquedos e brincadeiras para crianças com diversas deficiências. Ela também irá ensinar na prática a confecção de alguns dos brinquedos e a criação de algumas das brincadeiras apresentadas no livro.
Voltado para pais e profissionais de atendimento à pessoa com deficiência, as três edições da oficina são gratuitas, com duração de duas horas e capacidade para 40 pessoas. Todos os participantes da oficina ganham uma edição do livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos”.
Confira o livro Brinquedos e brincadeiras inclusivos

Oficinas Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos - Para lançar o livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos”, o Instituto Mara Gabrilli (IMG), promove uma série de oficinas, na Reatech - Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que acontece em São Paulo, entre 9 e 12 de abril. Elas acontecem uma vez por dia, nos dias 10 a 12 de abril das 15 às 17 horas. Durante as oficinas a terapeuta ocupacional Andréa Rossettini, consultora na elaboração do livro, dará dicas de adaptação de brinquedos e brincadeiras para crianças com diversas deficiências. Ela também irá ensinar na prática a confecção de alguns dos brinquedos e a criação de algumas das brincadeiras apresentadas no livro.
Voltado para pais e profissionais de atendimento à pessoa com deficiência, as três edições da oficina são gratuitas, com duração de duas horas e capacidade para 40 pessoas. Todos os participantes da oficina ganham uma edição do livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos”.
Confira o livro Brinquedos e brincadeiras inclusivos
fonte:
http://institutomaragabrilli.org.br/releases/644-livro-estimula-brincadeiras-para-criancas-com-deficiencia
http://institutomaragabrilli.org.br/releases/644-livro-estimula-brincadeiras-para-criancas-com-deficiencia
domingo, 19 de abril de 2015
Grupo De Jovens Surdos De Londrina É Destaque Em Jornal Da Arquidiocese
Veja o destaque que a Arquidiocese de Londrina através do JC (Jornal da Comunidade) deste mês deu ao grupo de jovens surdos:
O PIOR SURDO É AQUELE QUE NÃO QUER VER
“Os olhos dos surdos são os ouvidos; e a mão é a boca que fala”
“Quem tem ouvidos ouça”. Frequentemente Jesus dizia esta frase a seus apóstolos e discípulos ou nos momentos em que finalizava alguma pregação. Era um alerta para que o povo escutasse a Palavra de Deus. Hoje, até mesmo quem não tem condições físicas de ouvir pode escutar Cristo. Dizem que o pior surdo é aquele que não quer ouvir. Pois os surdos de Londrina tanto querem que, no início de maio, comemoraram um ano da fundação do primeiro grupo de jovens da cidade. Uma missa especial celebrou também o dia das mães.
Embora não percebam o munda da mesma maneira que os ouvintes, os surdos tem anseios e sonhos semelhantes. “Queremos construir uma família, fazer uma faculdade, ter união com os amigos e ser perseverante na Palavra de Deus” conta o surdo Douglas Komar Silva, 17 anos, um dos líderes do grupo. Foi este o desejo deles ao começarem a se reunir em oração, todos os sábados.”Os surdos foram reunidos para que pudessem ficar sempre pertos da Palavra de Deus. Isto é próprio da juventude” , ressalta.
O grupo teve início no dia das mães de 2010, quando alguns familiares dos surdos incentivaram os jovens seminaristas a criar um espaço de oração para os seus filhos. “As famílias pedem. Não temos só católicos. Tem gente evangélica, espírita e de outras denominações religiosas”, explica o seminarista Flávio Francisco de Araújo. De acordo com ele, as mães incentivam a participação dos filhos por que percebem que eles gostam de participar das formações e missas promovidas pela Pequena Missão para Surdos. Esta é a avaliação do padre Nirceu Keri: “Não existem barreiras para quem ama Jesus, para quem acredita neste processo de caminhada na inclusão da sociedade, avalia. Para celebrar o primeiro ano do grupo, os adolescentes do grupo MUSA da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, foram convidados a tocar. Isso mesmo. O grupo foi animado com muita múscia, dançadas através dos gestos. “Que o surdo esteja incluído e que o jovem ouvinte esteja misturado ao surdo”. Afirma o padre.
Ao todo, trabalham na Pequena Missão para Surdos, cinco seminaristas, quatro irmãs e outras três jovens que farão os votos religiosos. Uma equipe pronta para atender em média de 80 surdos por semana. “Nosso papel é evangelizar e formar o surdo com ética perante a sociedade. Aos sábados temos catequese: preparação para a Primeira Comunhão e também para o Crisma”, revela o padre Nirceu. Em seguida ao grupo, as mães chegaram para participar de uma missa , toda falada na linguagem dos sinais.
Fonte: JC Jornal da Comunidade. Arquidiocese de Londrina, junho/2011
Desenvolvimento da
Pessoa Surda

A relação entre o homem e o mundo acontece mediada pela linguagem, porque permite ao ser humano planejar suas ações, estruturar seu pensamento, registrar o que conhece e comunicar-se.
A língua é o principal meio de
desenvolvimento do processo cognitivo do pensamento humano. Por isso a presença
de uma língua é considerada fator indispensável ao desenvolvimento dos
processos mentais.
A disposição de um ambiente
lingüístico é necessária para que a pessoa possa sintetizar e recriar os
mecanismos da língua. É através da linguagem que a criança percebe o mundo e
constrói a sua própria concepção. Com bases na pesquisa realizada a Escola
Municipal Geraldo Caldani, percebemos que os surdos possuem desenvolvimento
cognitivo compatível de aprender como qualquer ouvinte, no entanto, os surdos
que não adquirem uma língua, têm dificuldade de perceber as relações e o
contexto mais amplo das atividades em que estão inseridos, assim o seu
desenvolvimento e aprendizagem ficam fragmentados.
Segundo Lúria (1986), os processos de
desenvolvimento da linguagem incluem o conjunto de interações entre a criança e
o ambiente tornando-se necessário desenvolver alternativas que possibilitem os
alunos com surdez adquirir linguagem aperfeiçoando esse potencial.
Quando uma criança surda tem acesso a
sua língua natural, ou seja, a língua de sinais, ela se desenvolve
integralmente, pois tem inteligência semelhante a dos ouvintes, diferindo
apenas na forma como aprendem que é visual e não oral-auditiva. No entanto, a
maioria das crianças surdas vêm de famílias ouvintes que não dominam a língua
de sinais, e por isso, é essencial a imersão escolar na primeira língua das
crianças surdas, já que essa aquisição da linguagem permitem o desenvolvimento
das funções cognitivas.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Reatech
Olá pessoal!
No último domingo nós visitamos a Reatech, o que dizer dessa feira? É demais!
Olha só que interessante esses banners para facilitar a alfabetização em libras, porque não deixar disponível para a classe inteira? Aos ouvintes também! Pergunto, por que não??? Não existe motivo para não ter!!!
No último domingo nós visitamos a Reatech, o que dizer dessa feira? É demais!
Olha só que interessante esses banners para facilitar a alfabetização em libras, porque não deixar disponível para a classe inteira? Aos ouvintes também! Pergunto, por que não??? Não existe motivo para não ter!!!
Não posso deixar de postar essa idéia lúdica e divertida! Olha só:
quarta-feira, 15 de abril de 2015
O interesse pelo desenho infantil data de fins do século XIX e tem sido objeto de estudo de educadores (Genishi, Stires & Yung-Chan, 2001), psicólogos e psiquiatras (Freud, 1965/2002), fonoaudiólogos e artistas plásticos (Luchesi & Reily, 2007) entre outros especialistas, pelo fato de a representação pictográfica ser considerada um meio para o acompanhamento e compreensão do desenvolvimento da criança. O desenvolvimento deste campo de estudo deve-se ao fato de que a imagem, em todas as suas formas, vem ocupando um papel cada vez mais importante na comunicação e interação social, e constitui-se como um recurso visual bastante utilizado pela criança.
De um lado, a revisão da literatura1 mostra autores como Mèredieu (1974/1994) e Greig (2004), entre outros, que tendem a examinar a criança desenhando sozinha e a focalizar o produto em vez do processo. De acordo com Silva (2002), nessas concepções teóricas, a produção de desenhos é referida como um processo desvinculado do meio social e da cultura, sem uma preocupação mais detalhada em relação às suas influências ou participações no curso das transformações gráficas.
De outro lado, diferentes estudos, desde Klein (1952/2003) a Braswell (2006), compartilham da opinião de que o impacto dos eventos interativos, especialmente nos processos de linguagem durante a atividade de desenho, indica a necessidade de revisão da ênfase maturacionista nas discussões sobre o tema. Ainda nessa linha de pensamento, autores como Ferreira (2005) e Araújo e Lacerda (2006, 2008 a, b) conferem à perspectiva Histórico-Cultural a fundamentação do desenho como atividade sígnica que pode promover na criança, por meio das interações sociais e das mediações semióticas, o desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
A relação entre linguagem e funcionamento psicológico superior, como elementos fundamentais na ontogênese, traz questionamentos pertinentes sobre o modo como sujeitos que apresentam peculiaridades no seu desenvolvimento se constituem em face das dinâmicas simbólicas e sociais específicas que vivenciam. Seguindo essa linha argumentativa, é interessante pensar a surdez como esfera emblemática para a discussão de aspectos conceituais nessa perspectiva teórica, pois a especificidade linguística enfatiza o debate no que se refere à vinculação entre formação subjetiva, identidade e desenvolvimento.
Nesse sentido, ressaltam-se as discussões em torno da surdez, que vêm ganhando espaço nos últimos anos, tornando-a um tema de maior interesse de pesquisa no Brasil no final dos anos de 1980. De lá para cá tem havido mudanças significativas no tratamento do assunto, iniciadas com estudos nas áreas da Educação, da Linguística, da Filosofia, da Antropologia, da Medicina, da Bioengenharia, da Fonoaudiologia, entre outras. Cada área de conhecimento passou a preocupar-se com determinados aspectos da surdez (audição, escrita, oralidade, língua de sinais, bilinguismo, cognição, eficácia de novos dispositivos eletrônicos, implante coclear, por exemplo) e os conceitos de pessoa surda sofreram modificações no sentido de reconhecê-la na sua diferença linguística, e não como portadora de uma deficiência.
A literatura mostra que não existe uma abordagem única acerca das concepções de linguagem que permeiam os diferentes estudos clínico-terapêuticos e educacionais da surdez. Por muito tempo, as áreas da saúde e da educação tiveram suas práticas fundamentadas nos modelos com ênfase maturacionista de aquisição de linguagem. Estas práticas, ainda atuais, adotam a vertente tecnicista, pressupondo uma linguagem adulta, pronta, acabada e estática, sem considerar o espaço conjunto de construção dialógica nos contextos terapêutico e pedagógico. Tais práticas, porém, não permitem uma ação que assuma a linguagem em toda a sua amplitude, reduzindo a linguagem do surdo à sua produção articulatória e privando-o de um desenvolvimento pleno.
Talvez como consequência do insucesso constatado em muitos casos e da busca por conhecer e interagir com o homem como sujeito que se comunica, surge o interesse em se "considerar a linguagem humana em funcionamento, compreendendo a linguagem como constitutiva do sujeito, preocupada com as interações entre os interlocutores e os modos como ela se dá, focalizando modos de construção; das práticas enunciativas e discursivas" (Lacerda & Mantelatto, 2000, p. 36).
Nesse contexto, emerge a proposta da abordagem bilíngue de atenção à pessoa surda. Esta abordagem é um modelo educacional de aspecto socioantropológico e sugere que a criança deve ser exposta o mais precocemente possível a uma língua de sinais, identificada como sua língua natural (nascida na comunidade surda), passível de ser adquirida sem condições especiais de aprendizagem. Preconiza, ainda, que também seja ensinada ao surdo a língua da comunidade ouvinte na qual se encontra inserido, na modalidade oral e/ou escrita, sendo que esta será ensinada com base nos conhecimentos adquiridos por meio da língua de sinais. Assim, este modelo tem como prerrogativa o direito do surdo de utilizar duas línguas: no caso, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) na dimensão de primeira língua, e o português, como segunda língua.
Com tais considerações, propõe-se neste estudo um modelo clínico e educacional em um cenário definidor da subjetividade, como lugar da constituição dos significados. O profissional aqui é visto como clínico, terapeuta, pedagogo ou investigador comprometido com o desenvolvimento da linguagem e colocado na centralidade das práticas interpessoais e dialógico- conversacionais, e neste compromisso ele vê a linguagem singularmente - caracterizada por sua heterogeneidade e composições enigmáticas - em que o seu funcionamento remete ao simbólico.
Para tanto, este artigo embasa-se na perspectiva histórico-cultural para discutir o desenho infantil como esfera sígnica visual promotora e facilitadora do processo de significação para a criança surda, com aquisição tardia de língua e linguagem. Tendo-se em vista aprofundar e investigar os pressupostos teóricos desta perspectiva, reconhecer as peculiaridades linguísticas dos sujeitos surdos, privilegiar a língua de sinais para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e nos processos interlocutivos compreendidos em seus aspectos históricos e culturais, enfatiza-se a importância da experiência e vivência simbólica da criança surda, com o objetivo de fundamentar uma prática clínica e educacional comprometida com vários aspectos do desenvolvimento necessários à constituição da criança surda
terça-feira, 14 de abril de 2015
REATECH 2015
A REATECH aconteceu durante os dias
9 e 12 de abril de 2015, São Paulo expo localizada na rodovia dos imigrantes,
km 1,5 e disponibilizou Transporte gratuito saindo da Estação Jabaquara do
Metrô, ida e volta. Conforme o site do
evento a REATECH tem como objetivo expandir ainda mais o olhar da indústria e
da sociedade reforça o compromisso de trazer inovações em soluções de produtos,
equipamentos e serviços, refletindo na melhoria da qualidade de vida e
integração da sociedade e ao trabalho das pessoas com deficiência e mobilidade
reduzida assim reunindo cerca de 300 marcas, indústrias nacionais e
internacionais que oferecem produtos voltado para esse publico alvo. 

( imagem http://www.reatech.tmp.br/reatech-novas-tecnologias-para-pessoas-com-deficiencia-setor-que-cresce-a-cada-dia/)
Como informado
no site da REATECH o evento reúne agencias de emprego (com mais de sete mil
vagas voltadas às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida), instituições
financeiras, fabricantes de cadeiras de rodas, departamentos de recursos
humanos, indústrias farmacêuticas, e dos segmentos de animais treinados,
aparelhos auditivos, equipamentos especiais, materiais hospitalares, higiene
pessoal, prótese e órteses, terapias alternativas, turismo e lazer. Cobre todas
as áreas do segmento com foco num publico bem diversificado, alen do publico
alvo os deficientes, composto por profissionais de diversas áreas, estudantes e
interessados pela inclusão com atividades culturais e sociais, shows e
desfiles, equoterapia, test-drive de carros adaptados, quadras poliesportivas,
seminários, workshops e oficinas com profissionais renomados, a feira contou
com cerca de 52.000 visitantes numa área adaptada e bem estruturada de 35mil
m² de acordo com os dados do site da feira.
Toda essa estrutura proporcionou um ambiente acolhedor sem preconceito
ou integração todos se entendendo e interagindo sem limites.
Minha visita há
REATECH pode aumentar a visão de acessibilidade dando um maior entendimento
sobre o assunto, e compreender que ainda não é feito o suficiente para dar a essas
pessoas, com algum tipo de necessidade especial, uma vida confortável e sem
barreiras, pois sendo a REATECH organizada pela CIPA fiera milano é considerada
a maior feira de reabilitação na America latina segundo o site da própria feira
ainda vejo que essa acessibilidade não é para todos se considerarmos os
aspectos financeiros da população mesmo contando com os descontos dos impostos
que possuem. Fui à feira dia 12 no ultimo dia minha primeira impressão foi
ótima até constatar que os estandes que tinha alguém realmente empenhado o
atendimento era muito acolhedor e confortável, pois me tiravam as duvidas e ao
mesmo tempo promovia a marca, escola ou instituição a outra minoria era de
“promotores” que pareciam estar lá por obrigação e não seguia a proposta da
feira pelo seu mau atendimento muitos si quer seguiam um padrão de venda
abordando as pessoas se referindo logo a valores e burocracias para adquirir o
produto ou serviço.
Estandes que
visitei e gostaria de destacar é a RENAULT DUSTER acessível com piso rebaixado,
acesso de cadeiras de rodas pela traseira por rampas dobráveis e outras
adaptações necessárias para cada necessidade, a ACTIVITY CHAIR RIFTON empresa
que revolucionou o conceito de cadeiras de rodas facilitando os ajustes e
possibilitando o posicionamento clinico correto, o BEAMZ MUSIC SYSTEM sistema
que permite pessoas com limitações físicas e habilidades cognitivas diversas,
possam tocar e fazer musica, LIBRAS MUNDO produtos inspirados na língua de
sinais trabalham com personalização de produtos e pingentes letras do nome em
alfabeto manual, INSTITUTO MARA GABRILLR que promoveu oficinas com dicas de
adaptação de brinquedos e brincadeiras para crianças com deficiência e também
lançou o livro “Brinquedos e brincadeiras inclusivos”.
Rede TVT. Feira traz produtos para facilitar a
vida de pessoas com deficiência. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=v5HI7oAPOIo>data de acesso: 14/04/2015 as 16:59.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
ONGS.
ONGs.
Aqui esta uma ONG que possui a forma da musica para aprender Libras,podemos ver o quanto o trabalho das ONG's também trabalha a questão de desmitificação a respeito da diferença ao outro.Pois temos as duas línguas de forma clara na comunicação.
CAPACIDADE E IGUALDADE
AQUI VAI UM VÍDEO MUITO INTERESSANTE E EMOCIONANTE ONDE MOSTRA QUE TODOS SOMOS IGUAIS INDEPENDENTE DA FORMA DE SE COMUNICAR. BASTA APENAS COMEÇAR A ENTENDER QUE NINGUÉM E IGUAL E TODOS TEM SEU ESPAÇO O QUE NOS DIFERENCIA E APENAS O RESPEITO PELO OUTRO E COM O OUTRO VAMOS REALMENTE INTERAGIR!!! O QUE NOS FALTA E SOMENTE A SIMPLICIDADE DA VIDA EM OLHAR O OUTRO COMO A NOS MESMOS.BOM FILME A TODOS! CURTAM ELE E CURTO MAIS MUITO RICO!!!
Olá, pessoal!
Prontos para aprender uma nova informação interessantíssima? Aí,vai:
A efetiva alfabetização para as crianças surdas precisa acontecer posteriormente ao ensino de libras, que propriamente deve ser a primeira língua dessas crianças. Após essa etapa importante, a escrita deve acontecer com estímulos visuais,como por exemplo:
Prontos para aprender uma nova informação interessantíssima? Aí,vai:
A efetiva alfabetização para as crianças surdas precisa acontecer posteriormente ao ensino de libras, que propriamente deve ser a primeira língua dessas crianças. Após essa etapa importante, a escrita deve acontecer com estímulos visuais,como por exemplo:
A criança já sabe qual a configuração de mão para a letra A, então vai relacionar com a primeira letra da palavra abelha, juntamente com o sinal que se refere a Abelha.O domínio da criança surda para se comunicar ocorre pelo canal visual, não será diferente para a aquisição da escrita. Por isso, a criança precisa primeiro ter libras como sua língua materna, dessa forma ela consegue dar significado para as letras e as palavras escritas.
Para a criança surda, o fonema não faz o maior sentido,por isso o português na modalidade escrita não pode ser ensinado para a criança surda da mesma maneira do que para a criança ouvinte.
Percebe-se que existe atualmente um campo de grande preocupação para nós futuros pedagogos e professores atuantes,porque o cenário atual não favorece as crianças surdas,onde a maioria dos professores não domina libras e os pais (no caso de filhos de pais ouvintes),também não.
As postagens de alfabetização para surdos tem o objetivo de relacionar atividades e novidades para nortear um trabalho de qualidade na questão da alfabetização, para que as crianças surdas tenham as mesmas oportunidades das crianças ouvintes, cada uma com suas próprias especificidades e potencialidades.
FONTE DE PESQUISA:https://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf/2013/tcc_final_dalila_santos_isabela_gomes.pdf
Boa tarde,amigos leitores!
Conversando sobre Libras
Precisamos compreender que Libras e uma língua e precisamos fazer dela a nos ouvintes uma segunda língua,pois só assim conseguiremos atingir nossas metas em questão ao outro,especificamente a uma comunidade que há muito luta pela igualdade dentro nossa sociedade,que por muitas vezes se torna invisível para o novo.
No blog teremos a chance de interagir um pouco mais com essa comunidade,e nosso trabalho e espalhar contagiar de forma agradável essa nova conquista sem que se torne uma obrigação,podendo realizar um trabalho transparente sobre a comunidade surda e sua língua maternal.
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