sábado, 16 de maio de 2015

Fundado em 2001 por um grupo de surdos da Croácia, o The Association Theater, Visual Arts and Deaf Culture – DLAN (Udruga Kazalište, Vizualne Umjetnosti i Kultura Gluhih) tem como principal objetivo a promoção e a reafirmação das artes e culturas surdas. Para além do teatro, a organização – cujo nome, em croata, significa “palma da mão” – promove cursos de língua de sinais, oficinas de poesia gestual, signdance (dança com sinais), artes visuais, entre outros, firmando-se como um dos primeiros (e principais) grupos de teatro em Língua de Sinais Croata do país (a peça “The Planet of Silence”, então produzida pela companhia, ganhou destaque por seu ineditismo, há alguns anos). “DLAN estimula a criatividade e a autoestima das pessoas surdas, contribuindo também para a acessibilidade nas artes e nos eventos culturais” (fonte: site oficial). Com participações em numerosos congressos e festivais surdos, a trupe apresenta por toda a Europa (e por outros países do mundo) novas formas de se fazer teatro, em peças como “Big Brother”, “Pinokio”, “9 meses e 10 minutos”, etc.

DLAN











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Artes

ARTES PLÁSTICAS
Produzidas por surdos e ouvintes, as Artes Surdas (em inglês, De’VIA – Deaf View/Image Art) trazem à tona alguns dos principais marcadores culturais das comunidades surdas: as línguas de sinais, o cotidiano surdo, os imperativos da experiência visual, a luta por direitos, as tensões e distensões com o “mundo ouvinte”, as bandeiras políticas e as práticas simbólicas, entre outros, costumam ser temas distintivos das obras De’VIA. Em diferentes suportes, (re)afirmam a experiência de ser Surdo, fazendo reverberar novas compreensões sobre a surdez (deafhood, deaf gain, deaf power, etc).

TEATRO
No Teatro Surdo, a língua de sinais não se apresenta como língua de tradução, mas ocupa, com toda a sua potência cênica, um papel central no texto dramatúrgico (comumente bilíngue). O uso de diferentes linguagens (da mímica, do teatro visual, da dança etc.) entrelaça-se à narrativa gestual em um rico caldeirão de experimentações estéticas, levadas a cabo por artistas surdos e ouvintes. Entre peças inéditas e releituras de espetáculos já consagrados, o Teatro Surdo tem cativado um numeroso público por todo o mundo.

POESIA
Poemas (e textos poéticos) criados ou traduzidos em língua de sinais. Rima, simetria, cadência, ritmo, equilíbrio, bem como o uso de neologismos, metáforas, morfismos, sinais-arte e classificadores, entre outros recursos expressivos da língua gestual, formam as bases da poesia em L.S. que, a cada dia, ganha mais e mais visibilidade nos circuitos literários surdos e ouvintes.

FILMES E CURTAS
Com “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, surdos e ouvintes de todo o mundo têm se dedicado a produzir vídeos em línguas de sinais. A cada dia mais bem roteirizados e finalizados, as produções surdas (sejam longas ou curta-metragens) começam a ganhar visibilidade, conquistando novos espaços nos circuitos culturais majoritários. Aos poucos, deixam os festivais específicos e se tornam mais uma opção – em língua gestual – para o espectador comum. Clique aqui para assistir a diferentes [filmes] (longa-metragens) feitos por, para ou sobre as comunidades e culturas surdas; ou clique aqui para assistir a vários [curta-metragens].

fonte:http://culturasurda.net/
O ideal de inclusão defendido pelas leis atuais prevê que todas as crianças frequentem a escola regular, e esta deve se fazer apta a recebê-las. Mas o que acontece quando a primeira língua dos alunos não for o português?  Os surdos têm como primeira língua aquela com a qual se sentem mais à vontade, e que os ajuda a expressar melhor ideias e sentimentos: a língua de sinais brasileira (ou Libras). E é por isso que, em sua maioria, a comunidade surda - representada, entre outros órgãos, pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) em classes comuns, mas a existência de escolas bilíngues, com salas em que sejam ensinados a língua de sinais e o português escrito.
E já existem várias dessas escolas em todo o Brasil, embora ainda não suficientes para os jovens e crianças com surdez ou deficiência auditiva, que somam quase um milhão no país. 








https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+libras&es_sm



Bradesco na Reatec 2015

O Bradesco marcou presença na Reatech, mostrando o site totalmente acessível 
Acessibilidade Bradesco: http://www.bradesco.com.br/html/prime/acessibilidade/
Em 2014 o  Bradesco promoveu um chat em Libras na Reatech.
Lançamento do ProDeaf - startup pernambucana responsável pelas traduções do site do Grupo Bradesco para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) - apresenta o novo avatar 3D da instituição, a intérprete digital do Bradesco.
Durante o evento, os visitantes podem interagir em Libras, em tempo real, com a personagem desenhada exclusivamente para o Bradesco.
O chat interativo é parte de uma ação de marketing criada para apresentar o novo e exclusivo avatar aos usuários de Libras - o segundo idioma oficial do Brasil (http://ow.ly/rfuF7), usado por mais de 5 milhões de brasileiros. Isso porque, após a ReaTech, a intérprete digital do Bradesco passará a figurar nas páginas online acessíveis em Libras da instituição.
fonte:
http://www.revistaincluir.com.br/noticia-374_bradesco-promove-chat-em-libras-na-reatech
vídeo:


O Instituto SELI também marcou presença na Reatec 2015 e foi destaque com o video Beijinho no Ombro LIBRAS Ao Vivo! Marcelo Guti Reatech.  Instituto SELI: iniciou suas atividades como Escola para Surdos no ano de 2002, autorizado para atender alunos surdos em Educação Infantil e Ensino Fundamental I com seguinte missão: ‘Formar e educar cidadãos surdos com consciência e capacidade crítica para atuarem na sociedade em geral e na comunidade de surdos permitindo, ao mesmo tempo, a livre expressão de suas individualidades’.
vídeo: Beijinho no Ombro LIBRAS Ao Vivo! Marcelo Guti Reatech






Bilinguismo

Bilinguismo,  o que é?
O bilinguismo é aplicado a quem é capaz de falar duas línguas, no universo dos surdos a primeira língua considerada natural é a língua de sinais, no Brasil a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. E em segundo lugar, teríamos o português escrito.

Quando aprender a LIBRAS?
O ideal é aprender ainda na infância, o mais precocemente, pois este é o período mais propício ao aprendizado. Sabe-se que muitas crianças surdas são filhas de pais ouvintes, o que dificulta esse primeiro contato. Porém, é de suma importância que neste caso, os pais incentivem as crianças a ter contato com outras crianças e adultos surdos, para que se promova essa interação e identidade da criança surda

Por que aprender a LIBRAS?
A LIBRAS possui todas as características de uma língua oral, sendo inclusive processada no mesmo meridiano cerebral onde são processadas as línguas orais de uma pessoa ouvinte. O aprendizado da LIBRAS auxiliará no correto desenvolvimento motor e cognitivo da criança, sem que aconteça prejuízos em relação à uma criança ouvinte. Com a LIBRAS, o surdo consegue se comunicar plenamente, expressar sentimentos, conceitos abstratos, enfim se sente parte integrante da sociedade.

A LIBRAS é uma tradução literal do português?
Não. A estrutura gramatical da LIBRAS é diferente do português escrito e falado. Por isso, o surdo deve aprender primeiro a LIBRAS que é a sua língua natural e só depois aprender o português escrito.
Além disso, pode-se encontrar certa dificuldade do aluno surdo em acompanhar a leitura e escrita em português, justamente pelas diferenças que existem entre as duas línguas.

Outros países adotam o Bilingüismo?
Sim. França, EUA, Suécia são países que adotam o bilingüismo.

Oralismo, o que é?
Muito comum nos anos 60, o oralismo é uma linha de pensamento que acredita que o surdo deve aprender a linguagem oral para se comunicar, o que supõe a leitura labial.

O que é preciso para um surdo ser oralizado?
A oralização exige muito treinamento, acompanhamento fonoaudilógico e apoio familiar. Por ser um processo longo, recomenda-se também o seu início precocemente.

Existe alguma desvantagem do oralismo?
Diferentemente do surdo que utiliza a língua de sinais, o surdo oralizado pode não ter contato com a cultura e comunidade surda, o que leva a não construir plenamente sua identidade e podendo apresentar dificuldades de integração na sociedade.                                                         Anna Paula Torres Tourinho
“A Bela e a Fera”, famoso conto francês popularizado em dezenas de idiomas, ganha versão em Língua de Sinais Brasileira produzida pelo Centro de Educação para Surdos Rio Branco (CES Rio Branco).

http://culturasurda.net/2014/08/12/a-bela-e-a-fera/

Livro estimula brincadeiras para crianças com deficiência



Publicado pelo Instituto Mara Gabrilli (IMG), o livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos” será lançado durante a Reatech, em São Paulo, com uma série de oficinas para pais e educadores.
Capa do livro

Oficinas Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos - Para lançar o livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos”, o Instituto Mara Gabrilli (IMG), promove uma série de oficinas, na Reatech - Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que acontece em São Paulo, entre 9 e 12 de abril. Elas acontecem uma vez por dia, nos dias 10 a 12 de abril das 15 às 17 horas. Durante as oficinas a terapeuta ocupacional Andréa Rossettini, consultora na elaboração do livro, dará dicas de adaptação de brinquedos e brincadeiras para crianças com diversas deficiências. Ela também irá ensinar na prática a confecção de alguns dos brinquedos e a criação de algumas das brincadeiras apresentadas no livro.

Voltado para pais e profissionais de atendimento à pessoa com deficiência, as três edições da oficina são gratuitas, com duração de duas horas e capacidade para 40 pessoas. Todos os participantes da oficina ganham uma edição do livro “Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos”.
Confira o livro Brinquedos e brincadeiras inclusivos